A carreira de sucesso de Alex dos Santos

Dois campeonatos japoneses, três Copas do Imperador, três Supercopas do Japão, título de melhor jogador e membro da seleção do campeonato em 1999 e uma Copa da Ásia com a seleção japonesa. É difícil imaginar que um maringaense tenha um currículo tão rico como esse jogando do outro lado do mundo, mas essa é a realidade de Alessandro dos Santos. Para os torcedores, uma outra questão que parece difícil é encontrar os melhores sites de apostas, mas com as informações reunidas no lugar certo, basta um clique para resolver.

Nascido em Maringá, Alex começou sua trajetória no Grêmio Maringá e foi para o Japão em 1994, com 16 anos, após ser selecionado por um grupo de olheiros, assim dando início à uma carreira de sucesso absoluto na terra do sol nascente. Depois de dar o pontapé inicial na Meitoku High School, jogando futebol pelo time da escola, Alex foi aprovado no Shimizu S-Pulse, time da primeira divisão do futebol local.

“Mesmo tendo problemas na adaptação, eu pensava positivamente. Era sempre algo que era momentâneo, daqui a pouco já estava feliz de novo. No começo era mais mímica do que falar, mas com o tempo a gente foi se adaptando e aprendendo o idioma japonês e foi muito prazeroso”, declarou Alex em entrevista para o site Última Divisão.

Em 2002, depois de ser convocado para a disputa da Copa do Mundo sediada na Coréia do Sul e no Japão, Alex perderia uma oportunidade da vida por conta de uma regra exótica. O Charlton Athletic, clube que disputava a Premier League, fez uma proposta de 2,5 milhões de libras para o Shimizu visando a contratação do brasileiro. Entretanto, o negócio não foi concretizado por conta do visto de trabalho. Para Alex ter sido aprovado, ele precisava de um número mínimo de partidas disputadas por sua seleção, a japonesa, para obter o aval da lei trabalhista da Inglaterra e assim poder jogar na Premier League.

“Acredito que ele seria uma grande adição para a Premier League, mas infelizmente ele não atingiu os critérios. Estou desapontado, pois todo mundo no clube trabalhou duro na última semana para a transferência acontecer”, declarou Alan Curbishey, o diretor do Charlton na época para a BBC.

Com a transferência frustrada, Alex seguiu no Japão e se tornou um ícone vestindo as camisas de times tradicionais como o próprio Shimizu e o Urawa Reds. Depois de uma passagem na Áustria pelo Salzburg antes de retornar ao Japão e finalizar sua carreira no Brasil, Alex concluiu uma carreira de sucesso num país onde o futebol brasileiro sempre foi admirado e respeitado.

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