A Universidade Estadual de Maringá (UEM) é mais uma vez destaque no Índice Científico Alper-Doger (AD) 2025. De acordo com os dados atualizados do ranking internacional, a UEM está listada como a 1ª entre as instituições públicas de ensino superior do Paraná, a 16ª do Brasil e a 20ª posição na América Latina. Em comparação ao ano passado, na classificação da performance das universidades públicas, a UEM subiu da 517ª para a 503ª posição no ranking mundial; da 21ª para a 20ª, na América Latina; e da 17ª para 16ª, no Brasil. A UEM consolida o protagonismo da pesquisa científica paranaense.
Para o reitor da UEM, Leandro Vanalli, o reconhecimento da UEM no AD Scientific Index 2025 reflete o compromisso contínuo da universidade com a pesquisa de excelência. “Estar entre as instituições mais bem avaliadas do país e da América Latina é resultado do esforço coletivo de nossos pesquisadores, docentes e estudantes. Esse desempenho nos inspira a seguir investindo em ciência, inovação e na formação de profissionais preparados para transformar a sociedade.”
Entre os 834 pesquisadores da UEM destacados no ranking AD 2025, os dez primeiros colocados — Angelo Antonio Agostinho, Edvani Curti Muniz, Sonia Silva Marcon, Sidinei Magela Thomaz, Luiz Carlos Gomes, Rosane Marina Peralta, Adley Forti Rubira, Jesui Vergilio Visentainer, Benedito Prado Dias Filho e Rosangela Bergamasco — figuram entre os mais influentes do mundo, reafirmando o alto nível da pesquisa desenvolvida na universidade.
O professor Ângelo Agostinho, da UEM, está na 94ª posição entre os cientistas mais influentes do Brasil. Com atuação na área de Ciências Biológicas, suas pesquisas em ecologia e conservação de ecossistemas aquáticos reforçam a relevância global da ciência feita na UEM.
Para Agostinho, estar entre os pesquisadores mais citados do mundo na área de Ecologia representa não apenas uma realização pessoal, mas também o reconhecimento de um esforço coletivo. Ele ressalta que o destaque alcançado só foi possível graças ao trabalho conjunto de estudantes, técnicos e colaboradores de diferentes instituições. “Essa conquista é, antes de tudo, um testemunho do poder da colaboração científica, e mostra que trabalhar junto faz toda a diferença”, frisa.
Outros nomes de destaque são os professores Alessandro Dourado Loguercio e Alessandra Reis, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), que aparecem nas posições 73 e 74 da lista nacional. Com mais de duas décadas de dedicação à pesquisa em Odontologia, ambos são referência internacional na área de Materiais Dentários.
Na análise institucional, todas as sete universidades estaduais vinculadas ao Governo do Paraná estão incluídas no ranking. A UEL aparece na 20ª colocação nacional, a UEPG na 40ª, a Unioeste e a Unicentro, nas posições 58ª e 66ª no Brasil, respectivamente.
As universidades mais jovens do sistema, UENP e Unespar, também figuram no ranking. Elas ocupam as posições 107 e 151 no Brasil, reunindo 282 pesquisadores classificados entre os mais bem avaliados. Ambas integram a lista de instituições com menos de 30 anos de existência.
No total, o sistema estadual de ciência, tecnologia e ensino superior do Paraná conta com 2.771 pesquisadores classificados no índice internacional. Entre eles, 197 figuram no seleto grupo dos 10% mais bem avaliados do mundo, evidenciando o prestígio e a excelência da produção científica desenvolvida nas instituições paranaenses.
Segundo o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, os resultados demonstram a solidez do sistema estadual. “Nossas universidades e institutos têm demonstrado excelência acadêmica, com pesquisas inovadoras que colocam o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná em posição de destaque nacional, especialmente na Região Sul, onde somos referência em produção científica e formação profissional”, afirma.
Metodologia
O Índice Científico AD é uma classificação internacional independente baseada em nove parâmetros, com ênfase na quantidade de publicações científicas e número de citações — totais e nos últimos seis anos — conforme dados do Google Acadêmico. A edição 2025 abrange 2,6 milhões de cientistas e 24.569 instituições de 221 países. No Brasil, foram avaliados 95.460 pesquisadores e 643 instituições, sendo 253 públicas e 282 privadas.
A metodologia inclui 13 áreas do conhecimento, entre elas: agricultura e silvicultura; arte e humanidades; arquitetura e design; ciências sociais e humanas; ciências médicas e da saúde; ciências naturais; ciências sociais; direito; economia e econometria; educação; engenharia e tecnologia; história, filosofia e teologia; e negócios e gestão.
(Marilayde Costa/UEM - com informações da Agência Estadual)
