O Conselho Universitário (COU) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) aprovou, em 24 de março, a criação do curso de Bacharelado em Nutrição. Conforme Resolução n.º 007/2025, a graduação na modalidade presencial será implantada no câmpus de Maringá, no período noturno, a partir do ano letivo de 2026, com a oferta de 40 vagas anuais.
Agora, o curso precisa ser aprovado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) para entrar oficialmente no catálogo da UEM. A contratação de docentes também depende de análise da pasta. A expectativa é que as vagas já estejam disponíveis para o Vestibular de Verão 2025 (dezembro 2025).
O reitor Leandro Vanalli enfatiza este avanço. Segundo ele, “a recente aprovação do curso representa um marco significativo não apenas para a instituição, mas para toda a região. A UEM, como um centro de excelência em ensino e pesquisa, fortalece ainda mais seu papel na formação de profissionais de saúde. A oferta de um curso de Nutrição na UEM para 2026 atende a uma demanda crescente por profissionais qualificados capazes de promover a saúde através da alimentação, prevenir doenças crônicas não transmissíveis e atuar em diversas áreas como saúde pública, clínica, indústria de alimentos e esportiva”.
“A aprovação do curso de Nutrição na UEM é um investimento estratégico no capital humano e na saúde da região, com a chancela e o apoio do governo do Estado, por meio da Seti”, complementou Vanalli.
De acordo com a diretora do Centro de Ciências da Saúde (CCS) – ao qual o curso será vinculado –, Priscila Garcia Marques, “é um ganho para a sociedade maringaense e da região, tendo alcance estadual e porque não dizer nacional. Por exigência das Diretrizes Curriculares, o curso deve ser vinculado à área da Saúde. O departamento terá todo o suporte para que o curso cresça com a identidade da formação em saúde com qualidade e com um diferencial importante: a atuação junto ao Sistema Único de Saúde (SUS)”.
Marques esclarece que o Centro possui infraestrutura para a oferta da graduação, com salas de aulas e laboratórios equipados adequadamente. Segundo ela, para o terceiro ano do curso, será necessário viabilizar uma cozinha experimental, já estimada no orçamento do CCS. Além disso, o Centro também dispõe de corpo docente capacitado para atender à demanda da nova graduação.
Dentre as parcerias esperadas, o curso atuará na Regional de Saúde e poderá contribuir com o Restaurante Universitário e com o Hospital Regional Universitário de Maringá (HUM), com previsão de ofertar a Residência em Nutrição.
Segundo Marques, além das atividades de ensino de graduação, a pesquisa e a extensão já são realidade para os estudantes e para os novos profissionais, pois o CCS oferece programas de pós-graduação strictu sensu e atividades de extensão universitária em saúde, relacionadas à área de Nutrição.
(Mônica Chagas/Comunicação UEM)