A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Saúde, sediou na segunda-feira, 28, o evento de lançamento de quatro cartilhas educativas e do aplicativo GlicoData, voltados à prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, como obesidade, hipertensão e diabetes. Os materiais foram desenvolvidos por meio do projeto Capacita DCNT, uma parceria entre as universidades estaduais de Ponta Grossa (UEPG), Londrina (UEL) e Maringá (UEM), com apoio do Ministério da Saúde e financiamento do CNPq.

Os temas abordados nas cartilhas são pilares do Programa Maringá Saudável, como alimentação saudável, atividade física e controle de tabagismo. “As cartilhas e o aplicativo aproximam a ciência da população com linguagem acessível. Além disso, os temas estão alinhados à proposta do programa Maringá Saudável, fortalecendo nossa rede de Atenção Primária”, destacou o secretário de saúde, Antônio Carlos Nardi.

Os materiais servirão de apoio às equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBS). “Criamos uma estratégia de tradução do conhecimento científico para apoiar a prevenção às doenças não transmissíveis”, destacou o coordenador-geral do Capacita DCNT, professor Denilson de Castro Teixeira, do Departamento de Educação Física da UEL.

Já o aplicativo GlicoData permite calcular o risco de desenvolver diabetes nos próximos cinco anos com base em um questionário, oferecendo orientações sobre hábitos saudáveis e permitindo o compartilhamento dos dados com profissionais de saúde. Em breve, o aplicativo estará disponível gratuitamente para Android e iOS.

Desenvolvimento do projeto - O projeto teve início em 2023, com financiamento do Ministério da Saúde e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Com foco na formação de gestores e profissionais da Atenção Primária à Saúde, a capacitação contou com a participação de unidades de saúde dos municípios de Maringá, Londrina e Ponta Grossa.

Inicialmente, foram impressas 20 mil unidades das cartilhas para distribuição nos três municípios envolvidos. “A qualificação do atendimento fortalece o vínculo com a comunidade e reduz o risco de agravamento dos quadros clínicos”, afirma o professor Erildo Vicente Muller, chefe do Departamento de Saúde Pública da UEPG. 

(Fonte: PMM)