Conexão, diálogo e, principalmente, a escuta respeitosa, são aspectos fundamentais das práticas restaurativas trabalhadas para promoção de uma cultura de paz nos ambientes municipais. A Prefeitura de Maringá, por meio do Programa Maringá da Paz, do Núcleo de Justiça Restaurativa vinculado à Secretaria de Educação, promove ‘Círculos de Construção de Paz’ nos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) e escolas municipais. Os espaços seguros de fala e escuta qualificada buscam promover ambientes de acolhimento em que as crianças podem se expressar e superar conflitos.
“São atividades em que os alunos aprendem a ouvir, falar dos sentimentos e buscam entender o que levou a possíveis situações de conflito para que possamos resolver essas questões e estabelecer a paz”, explica a coordenadora do Núcleo de Justiça Restaurativa, Silvana Valin. Nesta quinta-feira, 31, a equipe do núcleo realizou atividade de ‘Círculo de Construção de Paz’ na Escola Municipal Ângela Vergínia Borin, no Conjunto Requião.
“O diálogo é uma peça chave. A partir da conversa, as crianças compreendem os conflitos, se auto responsabilizam, e buscam a criação de um ambiente com cultura de paz”, diz Silvana Valin, ao comentar sobre a prática do círculo com as crianças. Ela ainda ressalta que a Justiça Restaurativa cabe em qualquer ambiente, seja escolar, de trabalho ou familiar, para implantação de uma cultura de diálogo.
As estratégias da justiça restaurativa, previstas na lei municipal nº 10.625/18, são aplicadas nas 117 unidades escolares por meio das ′Comissões de Paz′, espaços informais de estudos e de aplicação das práticas restaurativas. Cada comissão é composta por, pelo menos, duas pessoas capacitadas. Além disso, há grupos que atuam nas secretarias municipais por meio da Central de Pacificação Restaurativa Laboral, da Secretaria de Gestão de Pessoas (Segep).
(Fonte: PMM)