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Maringá pode ter lei para garantir cuidados aos cães comunitários
Por Administrador
Publicado em 09/09/2025 16:45
Notícias de Maringá

A Câmara de Maringá reforça seu compromisso com políticas públicas voltadas ao cuidado e à proteção dos animais, ampliando a responsabilidade social e promovendo qualidade de vida para toda a comunidade. Nesse contexto, o Legislativo maringaense debate e vota projetos que buscam alinhar o município às melhores práticas de bem-estar animal.

 

O Projeto de Lei 17.297/2025, de autoria do vereador Flávio Mantovani (PSD), que será levado ao plenário para votação, quebra o consenso popular de que “onde há muitos donos, ninguém é responsável”. A proposta trata do reconhecimento, da proteção e do manejo dos cães comunitários no município de Maringá.

 

O projeto conceitua cão comunitário como aquele que estabelece laços de dependência e manutenção com a comunidade onde vive, embora não possua um tutor único e definido.

 

Os cães comunitários serão objeto de políticas públicas de bem-estar animal, incluindo:

I - identificação por meio de coleira ou microchipagem;

 

II - cadastro junto à Secretaria Municipal de Proteção e Bem-Estar Animal;

 

III - castração cirúrgica, vacinação e vermifugação periódicas, com prioridade nos atendimentos fornecidos pela Secretaria Municipal de Proteção e Bem-Estar Animal;

 

IV - monitoramento sanitário e controle populacional;

 

V - retorno ao local de origem após atendimento veterinário, salvo em casos de risco à saúde pública ou ao próprio animal.

 

Será vedada a remoção ou apreensão dos cães comunitários, exceto nas seguintes situações

 

I - quando houver indícios de maus-tratos ou risco à integridade do animal;

 

II - quando houver risco comprovado à saúde pública, devidamente atestado por laudo veterinário;

 

III - quando o animal for encaminhado para adoção responsável, devidamente registrada e fiscalizada pela Secretaria Municipal de Proteção e Bem-Estar Animal.

 

A comunidade que mantém cães comunitários poderá ser cadastrada como guardiã responsável, assumindo obrigações quanto aos cuidados diários, incluindo fornecimento de alimentação, hidratação e acompanhamento sanitário.

 

O Poder Público Municipal poderá firmar parcerias com organizações não governamentais, instituições de ensino, clínicas veterinárias e demais entidades para execução das medidas previstas nesta lei.

 

O descumprimento desta lei quando envolver remoção indevida, abandono ou maus-tratos de cães comunitários, sujeitará o infrator às penalidades previstas na legislação vigente sobre proteção animal, incluindo multas e sanções administrativas. 

(Fonte: CMM)

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