Cerca de 80 pessoas estiveram, ontem (24), no plenário da Câmara de Maringá para o I Encontro Regional das Procuradorias da Mulher: Violência Política, Doméstica e a Rede de Proteção à Mulher.
O evento foi organizado pela Procuradoria da Mulher de Maringá, em especial a vereadora Professora Ana Lúcia (PDT) e a subprocuradora Gislaine Gonçalves.
Um dos objetivos do encontro foi estabelecer um Protocolo de Atuação Conjunta no Enfrentamento da Violência Política contra a Mulher.
Entre os presentes estavam vereadoras, prefeitas, secretárias municipais e representantes de várias instituições que fazem parte dessa rede como, por exemplo: Polyana Vital Porfírio, delegada da Mulher de Maringá; Major Luiz André Moreira (PM); Terezinha Beraldo Pereira, da Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa no Paraná; Donária Rizzo, presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres; Ana Luiza Miola, defensora pública do Estado; delegado da Polícia Federal, João Paulo Garcia; Daniela Arouca, da Patrulha Maria da Penha; Sueli dos Santos Braga Pompeu, da Guarda Civil Municipal e Gisele Mendes, vice-reitora da UEM.
Foram convidados a integrar a Mesa e falar aos participantes os seguintes convidados especiais:
Jéssica Paula da Silva Mendes- psicóloga da Defensoria Pública do Estado do Paraná, com atuação na Casa da Mulher Brasileira, em Curitiba. Ela abordará o tema: “Plataforma Ampara: Atendimento Online para mulheres em situação de violência doméstica e familiar”
João Paulo Garcia-discorreu sobre o tema: “Atendimento e Fluxo de Encaminhamento das Denúncias de Violência Política de Gênero”.
Gisele Mendes de Carvalho- professora doutora da UEM, coordenadora da especialização em Ciências Penais, profunda conhecedora da legislação sobre os direitos da mulher (assédio moral, Lei Maria da Penha, responsabilidade médica, entre outros). O tema da sua fala é: “Legislação sobre a violência política de gênero”.
A presidente da Câmara de Maringá, vereadora Majô (PP) parabenizou a organização do evento e destacou a importância do compartilhamento de conhecimento técnico para a elaboração de políticas públicas que protejam as mulheres do começo ao fim. “Não basta só vontade. É necessário que haja decisão política para implementar ações que garantam a integridade física e psicológica das mulheres. Entre elas, estão soluções que qualifiquem profissionalmente as vítimas de violência para que rompam esse ciclo se tornando, por exemplo, empreendedoras”, disse Majô.
Mais informações poderão ser obtidas na Procuradoria da Mulher de Maringá pelo telefone: (44) 3027-4083.
(Fonte: CMM)
