Os vereadores de Maringá aprovaram projeto do vereador Flávio Mantovani (PSD) que proíbe a fabricação, venda e uso de armadilhas adesivas (colantes), laços e arapucas de captura automática, redes de gaiolas de captura não seletiva e qualquer dispositivo que possa causar sofrimento, ferimentos ou morte de animais silvestres ou domésticos de forma indiscriminada. O objetivo é proteger tantos os animais silvestres quanto os domésticos.

Segundo o vereador, o uso de armadilhas com cola tem provocado sofrimento e morte de diversos animais. “O objetivo dessas armadilhas é capturar ratos, mas o que temos visto é que condomínios e residências acabam aplicando o produto em muros e áreas externas, e com isso gatos, teiús (lagartos) e até aves acabam ficando presos. Queremos evitar este tipo de crueldade. Sabemos que é importante controlar os ratos, mas precisamos fazer isso de maneira mais eficaz e menos cruel”, destaca Mantovani.

O vereador lembra ainda que até os próprios ratos sofrem intensamente ao ficarem presos nessas armadilhas. “Existem formas mais eficientes, modernas e éticas de controle de roedores, e é por esse caminho que devemos seguir”, reforça.

A proposta também busca ampliar a conscientização sobre o impacto ambiental do uso dessas armadilhas e estimular práticas seguras, sustentáveis e humanizadas no controle de pragas urbanas.

A multa para quem descumprir a lei será de 5 mil reais por animal afetado pela armadilha, apreensão e inutilização do material irregular e aplicação de outras penalidades previstas na legislação ambiental. No caso de estabelecimentos comerciais e industriais também poderá ser cassado o alvará de funcionamento quando houver reincidência.

Os valores arrecadados com as multas serão destinados ao Fundo Municipal de Proteção e Bem-Estar Animal e utilizados exclusivamente pra ações voltadas à proteção e bem-estar dos animais.

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(Fonte: Comunicação CMM)