O trabalho desenvolvido pela Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres (Semulher), foi premiado no 10º Congresso Paranaense de Cidades Digitais e Inteligentes. A iniciativa reconhece o uso estratégico da tecnologia para melhorar a gestão pública e a vida dos cidadãos e destaca ações inovadoras e que são referência no cenário regional. O evento ocorreu nesta quinta-feira, 23, em São José dos Pinhais.
O projeto ‘Mais perto de quem precisa: O atendimento virtual na proteção à mulher' amplia o acolhimento e a proteção às mulheres em situação de violência. O serviço permite contato direto e sigiloso por telefone ou videochamada, garantindo orientações, acompanhamento de medidas protetivas, suporte emocional e atualização de cadastros sem necessidade de deslocamento.
Por meio da parceria, a Semulher utiliza ferramentas tecnológicas que fortalecem o acolhimento e o monitoramento de mulheres em situação de vulnerabilidade e violência doméstica. O sistema permite um canal direto, ágil e discreto entre vítima e a equipe da secretaria, garantindo respostas rápidas em casos de ameaça, descumprimento de medida protetiva ou situações de risco.
O prefeito Silvio Barros participou da cerimônia de premiação representando o município e recebeu o Prêmio Prefeito Inovador pelos projetos desenvolvidos. “O município tem implantado para consolidar uma rede de apoio e cuidado e que atua desde a prevenção da violência até a promoção de oportunidades de qualificação profissional e autonomia feminina”, disse.
A secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Olga Agulhon, explica que a inovação vai além do uso da tecnologia. “Uma mulher com medida protetiva ou que já foi atendida pelo Cram não precisa mais carregar sozinha o peso da insegurança. Se ela sofrer um descumprimento da medida protetiva, uma nova ameaça, ela tem um canal direto, ágil e discreto conosco. Essa forma de acesso cria um elo que permite que a Secretaria da Mulher aja de forma preventiva e integrada”, afirma. Por meio do projeto, entre janeiro a setembro deste ano, as assistentes sociais da Semulher realizaram 442 atendimentos, enquanto a equipe de psicologia, 393. As equipes também identificaram, rapidamente, casos de risco extremo, e 37 mulheres foram encaminhadas para abrigamento.
(Fonte: Comunicação PMM)