Promovido pela Prefeitura de Maringá, por meio do Programa Maringá da Paz, referenciado na Secretaria de Educação, o 8º Seminário de Justiça Restaurativa reuniu mais de 200 participantes no Sesc Maringá nesta terça-feira, 4. O encontro foi um espaço de diálogo, aprendizado e troca de experiências sobre práticas restaurativas aplicadas à educação e à comunidade. Os participantes acompanharam palestras, rodas de conversa e relatos de experiências de profissionais que atuam diretamente com práticas restaurativas. A programação destacou como o diálogo e a escuta ativa podem fortalecer vínculos e prevenir conflitos tanto nas escolas quanto na comunidade.
Desde a instituição da Lei Municipal nº 10.625/2018, a justiça restaurativa tornou-se política pública em Maringá. Todas as unidades escolares da rede municipal desenvolvem ações permanentes voltadas à cultura de paz, à mediação de conflitos e ao fortalecimento do convívio escolar. O seminário deste ano reforçou esse compromisso, promovendo reflexões sobre o papel de cada educador e de toda a comunidade na construção de uma sociedade mais justa, empática e colaborativa.
Para a secretária de Educação, Adriana Palmieri, o encontro foi mais do que um momento de formação e representou um chamado coletivo à transformação. “Por meio do Programa Maringá da Paz e das práticas de justiça restaurativa, aprendemos que a verdadeira transformação acontece no diálogo, na escuta e no acolhimento das histórias individuais. Garantir a proteção e o bem-estar das crianças é essencial, promovendo uma educação que valorize o respeito, a empatia e a convivência.”
O juiz titular da 1ª Vara Criminal de Maringá e presidente do Conselho Gestor do Programa Maringá da Paz, Claudio Camargo dos Santos, ressaltou a importância de fortalecer a cultura de paz dentro das instituições de ensino. “Sabemos que a violência gera mais violência, mas a paz abre caminhos para a construção de uma sociedade melhor. Por isso, é tão importante abraçar e fortalecer as práticas de justiça restaurativa nas escolas, tanto nas relações entre alunos quanto entre colegas de trabalho.”
Para a psicóloga e escritora Vanessa Miranda, que acompanhou o evento, o valor humano das práticas restaurativas é um aspecto importante. “Eventos como este são essenciais, pois nos mostram caminhos para promover o diálogo e a harmonia. Hoje aprendemos sobre como trabalhar em equipe e como fortalecer a convivência de forma mais empática e colaborativa. É uma experiência enriquecedora, que nos inspira a levar a paz para o nosso dia a dia.”
Mais do que um evento, o encontro reafirma o compromisso da Prefeitura de Maringá com uma educação que valoriza o diálogo, a empatia e o respeito. “A cada edição, o seminário fortalece a rede de pessoas comprometidas com a cultura de paz e com a construção de relações mais humanas e solidárias, dentro e fora das escolas”, destacou a coordenadora do Núcleo de Justiça Restaurativa, Silvana Valin.
Em Maringá, a prática vem transformando o ambiente escolar e fortalecendo os laços entre professores, alunos, famílias e comunidade. A rede municipal de ensino tem mais de 1.100 facilitadores formados e que atuam em todas as unidades escolares na promoção de práticas restaurativas que ajudam a prevenir conflitos e a promover o respeito mútuo.
(Texto: Comunicação PMM. Foto: Rafael Macri/PMM)