Como o corpo reage nos treinos durante o inverno?
06/05/2020 10:06 em Saúde

O Outono chegou e, com ele, os dias mais frios e ensolarados. Ficar arrepiado, tremer e sentir os músculos se contraírem são alguns dos sintomas causados pelas mudanças de temperatura. Seja qual for o nível de percepção de frio ou o clima que irá enfrentar, o esportista precisa estar preparado para evitar desconfortos e, até mesmo, lesões.

 

Mesmo com o isolamento social por conta da pandemia do novo Coronavírus, a rede de academias low cost high value que mais cresce no Brasil, SELFIT Academias, segue com dicas diárias de exercícios a serem realizados em casa, e não poderia deixar de explorar a nova estação do ano e suas consequências para o organismo. 

 

Quando nos exercitamos, começamos a transpirar para resfriar o corpo. Da mesma forma, quando o frio chega, nosso organismo promove uma série de reações para evitar a perda de calor. Para isso, segundo o educador físico Rafael Oliveira, o melhor é entender como o corpo reage nos treinos durante o inverno.

 

“O ser humano é homeotérmico, ou seja, mantém a temperatura corporal interna constante, independentemente das variações do meio externo”, destaca o especialista.

 

Mas não é porque a temperatura mudou que a rotina de treinos deve ser deixada de lado. De acordo com o educador da SELFIT, é necessário, apenas, que alguns cuidados extras sejam tomados para não atrapalhar a performance.

 

“Com o frio, muitas pessoas podem ter dores musculares, secreção nasal, desconforto para respirar e incômodos nas extremidades do corpo”, alerta.

 

Ele explica que, em dias de frio intenso, o melhor é inspirar pelo nariz e expirar pela boca. “Além de garantir melhor absorção do ar, permite que este chegue aos pulmões na mesma temperatura do corpo”, explica.

 

O especialista reforça, entretanto, que esse conselho deve ser descartado quando o ritmo for muito intenso. “Respirar pela boca não é errado, e deve ser realizado em momentos de exaustão.”

 

Uma outra dica, por exemplo, é dar maior atenção ao aquecimento, que deve ser, inclusive, prolongado. “É preciso ter mais paciência para iniciar a fase do treino e esperar o organismo atingir a temperatura corporal ideal para começar as atividades mais intensas. Se em dias normais 10 minutos são suficientes para o aquecimento, em dias frios deve-se dobrar esse tempo”, esclarece.

 

No início, a recomendação é priorizar os exercícios articulares e aquecimentos dinâmicos, exercícios técnicos, movimentos ou a própria corrida leve em ritmo.

 

“O alongamento estático não faz tanto efeito. Este deve ser feito em um momento de relaxamento da atividade ou em outra sessão isolada para obter melhores resultados na melhora da flexibilidade.”

 

Durante as estações mais frias, para evitar algumas doenças respiratórias, o especialista finaliza destacando a importância de manter o organismo hidratado, evitar ambientes com muita poeira e, claro, o contato com pessoas gripadas ou com resfriados. Ainda mais em tempos de pandemia.

 

Para evitar aglomerações e ajudar a reduzir a velocidade de propagação do Covid-19, a SELFIT fechou todas as suas unidades em 19 de março.

 

No entanto, segue ativa virtualmente com a campanha “Em Casa do Seu Jeito”, oferecendo diariamente Lives e aulas em seus canais na Internet (redes sociais, apps e site), com dicas de exercícios fáceis a serem realizados em casa, sem a necessidade de contato físico ou uso de equipamentos.

 

As ferramentas digitais da rede são gratuitas e podem ser utilizadas por toda a população, não apenas por alunos. 

 

A SELFIT conta ainda com outros dois aplicativos exclusivos para alunos da rede, um para orientação nutricional (App Self Sem Culpa) e outro para treinos, o App SELFIT.  

(Assessoria)

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