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Adesão ao Mercado Livre de Energia vem se tornando cada vez mais atrativo
05/06/2021 11:47 em Notícias do Brasil

O cenário econômico e financeiro de grande parte das empresas brasileiras foi impactado com a pandemia. Cuidar da rentabilidade dos negócios passou a ser, mais do que nunca, a principal pauta de discussão e ações para a redução de custos, que precisaram ser tomadas ao longo dos últimos meses. Uma das alternativas de contenção de gastos adotadas por muitos gestores foi a negociação livre de energia elétrica, uma vez que esse componente, além de fundamental para o funcionamento da empresa, são também grandes geradores de despesas.

O mercado livre de energia é um ambiente de negociação onde as empresas têm oportunidade de comprar energia com condições comerciais alternativas, negociando livremente o preço, o fornecedor, a indexação, além de não pagar pela diferenciação em horário de ponta, que são mais caros no mercado cativo e não ficando expostas às bandeiras tarifárias.

De acordo com as estimativas da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL), as empresas podem reduzir, em média, 20% dos custos com energia elétrica negociadas no mercado livre. Para Luciano Zanlorenzi, CFO na Construtora San Remo e Coordenador do Comitê de Finanças do IBEF-PR, o comércio livre de energia possibilita às empresas contratar a quantidade de energia de acordo com o que realmente demandará, evitando assim desperdícios.

“As companhias terão flexibilidade quanto ao volume de energia contratada, podendo escolher o período dessa contratação, além de fornecedores com fontes renováveis, reafirmando assim o compromisso da empresa com a sustentabilidade”, ressalta o CFO.

Para que uma empresa recorra ao mercado livre de energia, é preciso que ela tenha uma demanda maior que 500 KW, podendo ser qualquer tipo de empresa, desde uma indústria até um estabelecimento comercial.

O papel do CFO nas negociações

Um dos papéis do CFO é fazer a distribuição adequada dos ativos financeiros visando sempre o melhor resultado possível para a empresa. No caso dos projetos de mercado livre de energia, o gestor financeiro deve atuar como um “sponsor”, responsável pela negociação, mas envolvendo áreas operacionais para levantamento de dados.

O CFO da San Remo, Luciano Zanlorenzi, ainda acrescenta que a contratação de consultorias para projetos de migração para o mercado livre de energia pode ajudar na formulação de acordos mais específicos diante da necessidade da empresa. “Por se tratar de um tema complexo e com muitas variáveis, a contratação de consultorias específicas ajudará a garantir que todos os procedimentos sejam feitos com eficiência, segurança e de acordo com as obrigações legais”.

Com o objetivo de debater e trazer maior conhecimento à comunidade empresarial, o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – IBEF Paraná irá promover, no dia 09 de junho, um evento sobre as negociações que envolvem o mercado livre de energia no Brasil.

O webinar tem como objetivo auxiliar os gestores financeiros na tomada de decisão para a migração do mercado de energia e contará com a participação de palestrantes experientes em compra e venda de energia no mercado livre. O diretor geral da Copel Comercialização S.A., Franklin Kelly Miguel e o diretor executivo de vendas e marketing da BO Paper, Eliezer Ramos farão o debate. A moderação do evento ficará com o CFO do Grupo Positivo e membro do Comitê Finanças do IBEF-PR, Luiz Cezar Teixeira.

“Estamos com grandes expectativas para o evento, uma vez que o assunto trata da possibilidade de reduções significativas de custos para as empresas, e dado ao momento em que estamos passando, qual empresa não quer ter essa possibilidade? Com o know-how dos nossos palestrantes, acredito que os participantes terão ferramentas suficientes para uma tomada de decisão mais prudente e assertiva”, cita o coordenador do Comitê de Finanças do IBEF-PR, Luciano Zanlorenzi.

O evento online acontece das 18h30 até às 20h, em transmissão gratuita pela plataforma Zoom, e para participar é necessário se inscrever previamente. A iniciativa recebe o patrocínio da San Remo Construtora e patrocínio de gestão da PwC Brasil, do escritório Gaia Silva Gaede Advogados, da Valore Investimentos e do Banco Safra.                                                                              

(Assessoria)

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