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Troféu Brasil de Atletismo conhece os primeiros três campeões
12/06/2021 11:50 em Atletismo

Os três primeiros campeões do 40º Troféu Brasil Loterias Caixa de Atletismo foram definidos na quinta-feira (10) no estádio do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, na Vila Clementino, em São Paulo. A competição, considerada a principal entre clubes da América Latina, prossegue até domingo (13) com transmissão gratuita pelo Canal Olímpico do Brasil.

O principal resultado do primeiro dia foi o recorde brasileiro feminino do lançamento do martelo. Mariana Grasielly Marcelino (IEMA-SP) venceu a prova com 67,45 m, marca alcançada na quarta tentativa. O recorde anterior era dela mesma, com 67,02 m, desde 2017.

“Esperava a vitória e uma boa marca. Sem falta de modéstia, meu objetivo era o recorde mesmo. Estou tendo uma boa regularidade e achava que podia lançar longe”, comentou Mariana, que conquistou o sétimo título brasileiro da carreira. “Estou correndo atrás dos pontos para ir para a Olimpíada de Tóquio pelo Ranking da Word Athletics”, completou a atleta catarinense que conquistou há duas semanas o título do Sul-Americano em Guayaquil, no Equador.

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Anna Paula Magalhães Pereira (Pinheiros-SP) ficou a medalha de prata, com 59,44 m, seguida de Mveh Viviane Jeane de Dieu Gracielle (Sogipa-RS), com 58,17 m.

Já a primeira medalha de ouro do torneio foi conquistada por Allan da Silva Wolski (Pinheiros), campeão do lançamento do martelo, com 71,37 m, sua melhor marca da temporada. Esta foi a quinta vitória do atleta paulistano, de 31 anos, no Troféu Brasil. “Fiz uma boa prova, com quatro lançamentos acima dos 70 metros. Estou me recuperando de uma cirurgia no joelho direito, que me atrapalhou no Campeonato Sul-Americano de Guayaquil”, lembrou o atleta, que ficou na quarta colocação no Equador. “Estava bem, mas o joelho voltou a doer. Temos até o dia 29 de junho para somar pontos e tentar vaga na Olimpíada de Tóquio”, concluiu o integrante da Comissão de Atletas da CBAt.

Luís Gustavo Aguiar da Silva (Orcampi-SP) terminou em segundo lugar, com 66,86 m, e Ralf Rei Airton de Oliveira (Orcampi-SP) ficou em terceiro, com 64,30 m.

Nos 10.000 m, o mineiro Gilberto Silvestre Lopes (Pé de Vento-RJ) foi o vencedor, com 29:48.06. Wendell Jerônimo Souza (Cantão Atletismo) levou a prata, com 29:49.50, seguido de Giovani dos Santos (GAE-ES), com 29:52.78. “Foi uma prova tática no início. A partir do quarto quilômetro assumi a liderança e mantive meu ritmo”, contou o mineiro, que treina e São Miguel da Anta (MG). “Meu objetivo era tentar o índice na maratona para Tóquio, mas tive de desistir por causa de uma contusão lombar.”

Nas eliminatórias, um dos destaques foi Paulo André Camilo de Oliveira (Pinheiros-SP), que tenta o quinto título consecutivo nos 100 m. Ele venceu a primeira série, com 10.09 (0.0), um dos melhores resultados do ano. “Comecei bem, mas ainda tem semifinal e final. Tem de manter a concentração”, comentou o velocista, que vai ser pai de um menino. “Foi uma alegria imensa”, concluiu o atleta qualificado para Tóquio nos 100 m.

Outro qualificado para a Olimpíada que entrou nesta quinta-feira na pista foi Thiago André (CT Maranhão-MA). Ele correu as semifinais por tempo dos 800 m, terminando em quarto lugar na quarta e última série com 1:49.86. “Senti as pernas pesadas por causa das competições seguidas”, disse o fluminense, de 25 anos, que foi campeão sul-americano dos 800 m e dos 1.500 m, em Guayaquil. No sábado (5/6), conseguiu o índice olímpico dos 800 m no 6º torneio do Atletismo Paulista, disputado também no Centro Olímpico, em São Paulo.

Protocolos sanitários

A competição tem suas normas adaptadas para o atendimento aos protocolos de enfrentamento da pandemia da COVID-19. Todos os participantes passam por um scanner para a medição da temperatura corporal antes de entrar no Centro Olímpico e, em caso de suspeita, a realização de teste de COVID-19. É obrigatório o uso de máscaras, com exceção no momento das provas, a disponibilidade de álcool em gel, limpeza de implementos, distanciamento entre atletas na câmara de chamada, distanciamento entre os treinadores no momento das provas de seus atletas e a cerimônia de premiação diferenciada (os que forem ao pódio pegam as próprias medalhas), entre outros procedimentos.

(Foto: Wagner Carmo/CBAt)

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