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Luisa Stefani estreia nesta quarta no WTA 1000 de Montreal, no Canadá
11/08/2021 08:45 em Tênis

A paulistana Luisa Stefani, número 22 do mundo e com seu melhor ranking, tem estreia marcada para esta quarta-feira (11), às 13h de Brasília, no torneio WTA 1000 de Montreal, no Canadá, evento no piso rápido e da série que só perde em importância para os quatro Grand Slams. Luisa e a canadense Gabriela Dabrowski, 15ª colocada, encaram a dupla da tcheca Renata Voracova e a alemã Julia Wachaczyk no primeiro jogo da quadra 5.

"Treinamos hoje (terça) pela primeira vez aqui e foi bom para nos adaptar. Quadras um pouco mais lentas que San Jose. Condições um pouco diferentes, mas foi importante jogar alguns pontos. Conheço as rivais e será um bom jogo. Semana passada fizemos quatro partidas para começarmos a nos entender e ver o que precisamos melhorar. A viagem não foi tão longa, mas mudança de horário é um pouco cansativo, vamos finalizar os preparativos para fazermos uma ótima estreia", analisa Luisa, que tem o patrocínio do Banco BRB e os apoios da Fila, CBT, HEAD, Saddlebrook Academy, Tennis Warehouse e Liga Tênis 10.

A tenista, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, vem do vice-campeonato do WTA 500 de San Jose na estreia da nova parceria com a canadense com a qual tinha jogado uma vez ano passado em Ostrava, na Rep. Tcheca, e também saído vice-campeã. 

Luisa vem fazendo história no tênis feminino nacional. Além deste resultado olímpico, ela é a melhor ranqueada do País, com o 22º lugar, desde que o sistema da WTA foi criado em 1975, somando dois títulos e mais sete finais.

Fazendo história na carreira - Luisa completou 24 anos na segunda-feira (9). Ela começou a jogar tênis aos 10 anos, na B.Sports, no bairro de Perdizes, em São Paulo, onde nasceu. Disputou as chaves principais dos quatro Grand Slams juvenis, atingindo as semifinais de duplas do US Open juvenil em 2015, quando chegou a 10a. posição do ranking mundial juvenil. Sua estreia na chave principal de um torneio WTA foi aos 18 anos na Brasil Tennis Cup, como convidada da organização.

Foi para os Estados Unidos para estudar e jogar tênis. No circuito universitário jogou pela Pepperdine University, na Califórnia, e fez carreira brilhante, atingindo a segunda posição no ranking da ITA (Intercollegiate Tennis Association). Foi nomeada caloura do ano 2015 pela ITA, compilando uma campanha de 40 vitórias e apenas 6 em sua primeira temporada. Seu maior feito durante a carreira universitária foi atingir as semifinais do NCAA Singles Championships de 2015.

Entre 2015 e 2018, ainda no circuito universitário americano, dedicou-se parcialmente ao circuito profissional da ITF, o que não a impediu de conquistar 10 títulos e atingir outras 5 finais de duplas naquele circuito. Terminou 2018 como 215ª. do mundo em duplas e 753ª. em simples.

Optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018. Ganhou destaque nas duplas e começou a colher resultados já em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent, no Uzbequistão, e o vice-campeonato em Seul, na Coréia do Sul, em outubro, com sua então nova parceria, a norte-americana Hayley Carter, terminando o ano perto das 70 melhores do mundo.

Em 2020, conquistou o WTA 125 de Newport Beach, na Califórnia e chegou às oitavas de final do Australian Open. Após a quarentena, comemorou o título do WTA de Lexington, nos Estados Unidos. Terminou o ano como a 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Começou 2021 com a final no WTA 500 de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, alcançando o top 30 - a primeira brasileira desde 1976 - e chegou à segunda decisão em Adelaide e à terceira em Miami, torneio da série WTA 1000. O vice-campeonato em Miami permitiu que Luisa subisse para a 25ª posição no ranking, o melhor de uma brasileira na história desde que o ranking WTA foi criado em 1975. Em junho, ganhou mais duas posições e chegou aos 23º lugar que ocupa hoje.

(Assessoria)

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