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Com modernização da gestão, UEM chega a 95 graduações presenciais
Por Administrador
Publicado em 06/12/2025 11:35
Notícias de Maringá

Novos cursos no câmpus sede e em câmpus regionais, além de alterações curriculares, dinamizaram a graduação da Universidade Estadual de Maringá (UEM) no último ano. Hoje, a instituição tem 13.439 estudantes matriculados em cursos de graduação presenciais, além de 1.787 matrículas na modalidade a distância, por meio do Núcleo de Educação a Distância (Nead), que conta com 32 polos de apoio presenciais e sete cursos.

Segundo o reitor Leandro Vanalli, o crescimento no número de matrículas e profissionais formados foi uma meta estipulada para a gestão. “Hoje nós temos mais estudantes matriculados, tanto na graduação como na pós-graduação, fruto de um trabalho integrado da gestão da UEM, dos departamentos, das coordenações de cursos, e das inovações que o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão propôs para os vestibulares. Nós provocamos mudanças e elas estão trazendo frutos”, afirmou.

O total de estudantes de graduação formados em 2025 pela UEM, entre janeiro e novembro, é de 1.907. Ao todo, 86.036 profissionais já foram graduados pela universidade até 5 de dezembro de 2025. Os processos seletivos deste ano atraíram 42,4 mil inscrições pagas ou isentas. Os dados são da Pró-Reitoria de Ensino (PEN), também responsável pelas alterações dos últimos anos. 

O pró-reitor de Ensino, Marcos Vinicius Francisco, destaca o alinhamento da UEM às demandas da sociedade. “Nossa universidade tem se mostrado a maior, tanto no número de cursos quanto de vagas ofertadas/ocupadas, o que trouxe a urgência de repensarmos esses cursos, sobretudo diante das necessidades e desafios sociais, além dos apontamentos presentes nas Diretrizes Curriculares Específicas. Nesse sentido, temos investido na formação continuada de nossos docentes e no aconselhamento de egressos e iniciantes a partir do Programa Paradigma, desenvolvido junto à Seti.”

As primeiras mudanças foram aplicadas nos vestibulares e no Processo de Avaliação Seriada (PAS). Desde 2023, a prova de conhecimentos específicos foi eliminada e cada candidato tem a possibilidade de selecionar até três opções de cursos, não necessariamente da mesma área. A novidade tem impactado positivamente no aproveitamento das vagas oferecidas.

Além do tradicional vestibular da UEM, o ingresso na instituição abrange o Vestibular dos Povos Indígenas; o Aprova Paraná Universidades; o Sistema de Seleção Unificada (Sisu); os processos especiais de ingressos, como transferências; e as vagas remanescentes.  

A partir de 2024, o curso de Música – incluindo todas as ênfases – passou a ser matutino. Anteriormente era integral, o que diminuía a procura. A graduação oferece vagas nas ênfases em Canto, Composição, Contrabaixo, Educação Musical, Flauta Transversal, Regência, Viola, Violão, Violino, Violoncelo e Piano. 

Em 2025, os cursos de Serviço Social e Engenharia Têxtil, até então ofertados apenas em câmpus regionais – o primeiro em Ivaiporã e o segundo em Goioerê – abriram turmas no câmpus sede, em Maringá. No Câmpus Regional de Umuarama (CAU), três novos cursos foram disponibilizados: Arquitetura e Urbanismo, Engenharia de Computação e Tecnologia em Gastronomia. 

Outra mudança foi a atualização curricular da graduação em Informática, que passou a se chamar Engenharia de Software, em alinhamento com as práticas contemporâneas da área de tecnologia. O bacharelado é ofertado no câmpus sede, no período noturno, e tem duração de cinco anos.  

Segundo Vanalli, as mudanças cumprem a expectativa da gestão de “oxigenar a oferta de cursos e turnos. É importante ressaltar que essas demandas vêm da base, dos centros e departamentos, motivadas pela gestão, que discute, reúne e pauta as propostas de alteração. Para os próximos anos, aprovamos em quase todas as fases a ênfase em Engenharia Aeronáutica, que será mais uma novidade”.

A grande novidade para 2026 é o novo curso de Nutrição, ofertado no câmpus sede, no período noturno. Nos primeiros processos seletivos (PAS e Vestibular de Verão 2025), 392 candidatos escolheram o curso como primeira opção. “A graduação é fruto de uma demanda regional e já gera a expectativa de uma primeira turma completa no ano que vem. Certamente, o curso será um sucesso”, enfatiza Vanalli.

Com a inclusão, a universidade chegará à marca de 95 cursos de graduação presenciais, considerando diferentes habilitações, turnos e câmpus. Ao todo, estende sua atuação a sete unidades, nas cidades de Maringá, Cianorte, Umuarama, Cidade Gaúcha, Goioerê, Ivaiporã e Diamante do Norte. Na EaD, são sete cursos de graduação: Administração Pública, Ciências Biológicas, Física, História, Letras, Pedagogia e Tecnologia em Gestão Pública. 

Destaque nacional e internacional

A UEM tem se destacado em diferentes rankings nacionais e internacionais nos últimos anos. O mais recente, divulgado nesta semana, coloca a instituição como a melhor estadual do Paraná mais uma vez, segundo o Ranking de Universidades da América Latina 2026, produzido pela Times Higher Education (THE). A UEM ocupa o 24º lugar entre as 69 universidades brasileiras avaliadas e a 44ª posição na América Latina, que reúne 223 instituições de 16 países. 

O ranking global divulgado pelo Center for World University Rankings (CWUR) e elaborado com organização de pesquisa e consultoria dos Emirados Árabes Unidos avalia as instituições a partir do desempenho internacional. A UEM também se manteve como a melhor estadual do Paraná e ocupa a 34ª posição entre as 53 universidades brasileiras incluídas no top 2000.  

Nacionalmente, a UEM se destaca no Ranking Universitário Folha (RUF), realizado anualmente pela Folha de S. Paulo. Neste ano,  foi a primeira estadual do Paraná, a quinta do país e a 27ª em todo o Brasil, considerando todas as instituições.

No Guia da Faculdade Estadão, organizado pelo jornal de mesmo nome, a UEM conquistou a avaliação de excelência (cinco estrelas) em 12 cursos de graduação presenciais (confira a seguir). Seis dos sete cursos a distância receberam quatro estrelas:Administração Pública, Ciências Biológicas, Física, História, Letras e Tecnologia em Gestão Pública. 

Além disso, atingiu nota 5 (máxima) no Índice Geral de Cursos (IGC) do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O indicador avalia a qualidade das instituições de educação superior. No Conceito Enade, também divulgado pelo Inep em 2025, sete cursos alcançaram nota 5 e estão entre os melhores do país: Medicina; Arquitetura e Urbanismo; engenharias Química, Elétrica, Civil e Mecânica; e Biomedicina.

Para o reitor Leandro Vanalli, os dados mostram o impacto da instituição no desenvolvimento regional. “A UEM contribui com a fixação de pessoas qualificadas, que é um desafio para todas as regiões, para um estado que tanto se desenvolve com a força das nossas universidades estaduais. E a UEM cumpre esse papel aqui no Noroeste”, ressalta.

As informações foram comentadas pelo reitor Leandro Vanalli em entrevista concedida à jornalista Adriana Cardoso, da UEM TV.  

(Môncia Chagas/Comunicação UEM)

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