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Secretaria da Mulher de Maringá atua na geração de renda e enfrentamento da violência
09/03/2021 10:33 em Notícias de Maringá
“A data nos reporta a uma história de luta das mulheres por igualdade. Ainda hoje essa luta persiste, para fazermos com que a igualdade seja manifestada pela equidade. E é para isso que trabalhamos”, disse a secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Terezinha Pereira ao se referir a data de 8 de março, Dia Internacional da Mulher.
 
A atuação desenvolvida pela Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres (Semulher) tem alcançado referência estadual e nacional, incluindo a possibilidade da implantação da Casa da Mulher Brasileira em Maringá. O projeto do Governo Estadual integra no mesmo espaço diferentes serviços especializados contra a violência às mulheres.
 
Isso porque a secretaria além de incentivar mulheres entrar no mercado de trabalho com cursos profissionalizantes, 400 vagas em 2019 e 900 em 2019, a secretaria fortalece a rede de enfrentamento no combate à violência contra a mulher. Foram cerca de 1,9 mil atendimentos realizados pelo Centro de Referência e Atendimento a Mulher (CRAM) em 2020, com acompanhamento psicológico, jurídico e social.
 
“Atuamos com as demais secretarias para que as políticas públicas tenham o recorte de gênero com todas as especificidades de cada mulher e ouvimos os movimentos organizados de mulheres, com suas demandas que pautam e norteiam as ações que verdadeiramente são do interesse das mulheres”, afirmou a secretária da Semulher, Terezinha Pereira.
 
Em casos de risco iminente de morte, a mulher é encaminhada para a Casa-abrigo de Maringá. O local temporário, de endereço sigiloso, oferece proteção e atendimento integral às vítimas 24 horas por dia. O objetivo é garantir a integridade física e psicológica e apoiar a mulher para que reestruture sua vida.
 
Patrulha Maria da Penha
A Patrulha Maria da Penha, operacionalizada pela Secretaria de Segurança Municipal por meio da Guarda Municipal, também faz parte do sistema de apoio às mulheres em situação de violência em Maringá. Desde que foi implantada, há 3 anos, a unidade já recebeu 2,7 mil chamadas. Somente de janeiro a junho 503 vítimas se abrigaram sob medidas ativas de proteção, com afastamento do agressor. O trabalho funciona 24 horas com duas equipes. Denúncias devem ser feitas pelo telefone 153.
 
Além dos atendimentos realizados pelo telefone 153, a equipe atua com acompanhamentos dos casos de medida protetiva ativa. São realizadas visitas periódicas na residência ou local de trabalho da vítima para verificar se ainda há situação de risco e se o agressor cumpre o que foi deferido pela justiça. Caso não haja o cumprimento das determinações judiciais, a patrulha age de acordo com medidas cabíveis que podem ser desde o recolhimento de provas até a detenção do acometedor, quando localizado.
 
Botão do Pânico
O ′Botão do Pânico′ é mais um reforço no ciclo de defesa às mulheres maringaenses. O dispositivo móvel adquirido pela Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres, é entregue de acordo com decisão do Poder Judiciário e deve ser acionado pelas mulheres em situação de violência doméstica quando se sentirem ameaçadas - em especial quando o agressor descumprir medidas protetivas. O botão é ligado a um aplicativo de chamadas para a Patrulha Maria da Penha.
 
Servidoras
Você sabia que dos 12.529 servidores da Prefeitura de Maringá, 9.550 são mulheres? Elas representam 76% dos servidores municipais.
(PMM)
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