Um mês após lançamento, o Programa de Apadrinhamento Amaringá tem mais de 60 inscritos. Lançada em 14 de novembro, a iniciativa da Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria da Criança e do Adolescente, tem o objetivo de promover o fortalecimento de vínculos entre a comunidade e crianças e adolescentes acolhidos pelo município. As pessoas cadastradas no projeto participam de uma capacitação para atuar como madrinhas ou padrinhos afetivos, financeiros ou prestadores de serviços, oferecendo novas oportunidades de convivência e desenvolvimento emocional e psicossocial.
A iniciativa tem apoio do Fundo para a Infância e Adolescência (FIA) e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). A secretária da Criança e do Adolescente, Carmen Inocente, ressaltou a importância da adesão da população. “Estamos felizes com o resultado, é uma oportunidade real de transformar vidas com responsabilidade e respaldo jurídico. Temos profissionais de diversas áreas já cadastrados: psicólogos, médicos, educadores. Isso mostra que o maringaense se envolve e quer fazer a diferença”, declarou.
A empresária Danielle Picolli se cadastrou para ser madrinha em duas categorias: afetiva e financeira. “Posso fazer a diferença na vida de uma criança ou um adolescente, oferecer tempo de qualidade e contribuir financeiramente. Além de inspirar outras pessoas a ajudarem também”, disse.
A presidente do Instituto ACIM, Nádia Felippe, também participa como madrinha afetiva e financeira. “Para melhorar o nosso futuro, temos que contribuir hoje com o desenvolvimento de crianças e adolescentes. Eles necessitam de apoio, principalmente emocional, para fortalecer a autoestima, conquistar autonomia e construir conexões saudáveis.”
Como participar – Podem se inscrever como padrinhos ou madrinhas do Amaringá pessoas maiores de 18 anos e residentes em Maringá. As inscrições podem ser feitas no site da Prefeitura (clique aqui), presencialmente na sede da Secretaria da Criança e do Adolescente (Av. XV de Novembro, 857) ou pelo telefone 125. O processo inclui entrevistas, análise de perfil e capacitação, sempre com acompanhamento técnico especializado.
A capacitação está prevista para janeiro de 2026. A equipe técnica do programa será treinada pela Associação de Pesquisadores e Formadores da Área da Criança e do Adolescente (Neca), organização não governamental voltada à defesa dos direitos de crianças, adolescentes e famílias.
O programa oferece três modalidades de apadrinhamento: afetivo, incentivando a convivência contínua e construção de vínculo; financeiro, oferecendo apoio a necessidades específicas, como materiais escolares e roupas; e serviços, compartilhando conhecimento através de atendimento profissional, como sessões psicoterapia. Outra forma de participação é por meio da Lista de Desejos, disponível no site oficia
(Texto: Comunicação PMM. Foto: Freepik)